O objetivo deste trabalho é propor uma discussão sobre que tipo de linguagem as tevês universitárias devem empreender para atingir os objetivos de promoção da cidadania. Queremos propor que a pluralidade na gestão e na programação dos canais, além de uma estética identificada com seu público, são os melhores caminhos para promover um discussão sobre a cidadania que realmente inclua o ``telespectador''.
Palavras-chave: Cidadania - tv universitária - estética - pluralidade - democracia
``Gosto de televisão porque ela permite falar coisas sobre as quais não acho que valha a pena escrever''(Truman Capote)
``A televisão é um veículo de diversão que permite a milhões de pessoas ouvir a mesma piada ao mesmo tempo e, ainda assim, continuar solitárias.'' (T.S.Eliot)
A resistência de Bloom não é gratuita. Carrega um conservadorismo atroz, que tem origem em um compromisso com uma dominante cultural muito distante das discussões atuais. Provavelmente o mesmo compromisso das citações de Eliot e Capote, apresentadas no começo deste artigo.
Preconceito, permanência, conservação. Palavras inseridas em um mesmo campo semântico, onde certamente também foi cunhado o termo ``indústria cultural''. Quando os frakfurtianos Adorno e Horkheimer assim batizaram as novas manifestações artísticas do começo do século, o sentido pejorativo ficou mais do que evidente. As previsões eram de que a cultura se transformaria em uma gigantesca fábrica de salsichas, cujo único compromisso seria com a produção e o consumo, sem levar em conta a santificada ``qualidade artística''.
``Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. (...) a técnica da indústria cultural levou apenas à padronização e à produção em série, sacrificando o que fazia a diferença entre a lógica da obra e a do sistema social.''2
Dentro deste raciocínio, a Escola de Frankfurt despejou seus conceitos apocalípticos contra o cinema e a música popular. Walter Benjamim e Adorno criticaram a ação picotada pelas mesas de corte da montagem cinematográfica, que seria a ``assassina'' da ``verdadeira arte dramática'', e consideraram o jazz uma ``regressão auditiva''. Claro que as críticas vinham inseridas em um contexto de revolução tecnológica que, na época, era simbolizada pelo fonógrafo e pelo cinematógrafo, invenções que possibilitavam a ampla reprodução das obras. Mas imagine como seriam estas críticas na era da televisão e da internet.
Devemos estar atentos. Não se trata de defender incondicionalmente a cultura de massas, mas apenas de entender que a distinção entre alta e baixa cultura é uma página virada, que não deixa lugar nem para apocalípticos, nem para integrados.3 . No próprio livro Apocalípticos e Integrados, Umberto Eco relaciona as diversas ``peças de acusação'' e também as de ``defesa'' para em seguida fazer uma reflexão sobre o tema. Em nenhum momento, Eco toma partido de apocalípticos ou integrados, mas oferece uma análise livre de preconceitos, que, no fim, sugere alternativas para o que chama de uma utilização valorativa dos meios de comunicação de massa . Confrontando as diversas características ``pró'' e ``contra'', Eco afirma ser possível perceber que os níveis culturais são complementares, o que significa que podemos chegar aos biscoitos finos de Oswald de Andrade pela cultura de massas.
Ele chama a atenção para a raiz aristocrática da crítica à cultura de massas, como nostalgia de uma época em que os valores da cultura eram privilégio de uma classe, mas que agora se difundiram junto a massas que não tinham acesso aos bens de cultura. A cultura de massas se desenvolveu diante da crise de um modelo cultural anterior. E, se hoje o excesso de informações sobre o presente pode distorcer o que os conservadores chamam de ``consciência histórica'', antes não havia nem isso para a maioria, o que impossibilitava sua inserção na sociedade. A tão criticada homogeneização dos gostos também pode ter servido para eliminar algumas diferenças de castas, ao mesmo tempo que permitiu uma produção cultural que barateasse os custos. Enfim, diante de ``prós'' e ``contras'', Umberto Eco sugere que a problemática de apologistas e integrados foi mal formulada:
``O erro dos apologistas é afirmar que a multiplicidade dos produtos da indústria seja boa em si, segundo um ideal homeostase do livre mercado, e não deva submeter-se a uma crítica e novas orientações. O erro dos apocalípticos-aristocratas é pensar que a cultura de massas seja radicalmente má, justamente porque é um fato industrial, e que hoje se possa dar cultura subtraída ao condicionamento industrial.'' 4
Para Eco não se deve perguntar se a cultura de massas é boa o ruim, mas como se pode veicular valores culturais em seus meios de difusão. Estes valores seriam definidos e veiculados por uma comunidade de cultura, formada por intérpretes das sociedades em que vivem, constituindo-se em grupos de pressão sobre o mercado. Esta seria uma relação dialética e não paterno-elitista, na medida em que uns interpretariam as exigências e instâncias dos outros.
Fica clara a idéia que Umberto Eco faz de sua pólis. A discussão em torno de seu texto permanece atual, embora, hoje, não haja mais espaço para a divisão entre apocalípticos e integrados, já que a paisagem tecnológica se sobrepõe ao real, praticamente nos obrigando a refletir em cima dela. A sociedade já está impregnada pela estetização (até mesmo virtual) , pela culturalização da realidade. As superfícies já se transformaram em interfaces de um universo tecnocultural. E os limites se converteram em passagens.
Neste sentido, não considerar os produtos televisivos como manifestação cultural, mais do que um anacronismo, parece uma cegueira intelectual. Partindo deste princípio, o ponto em questão passa a ser o preceito epistemológico da pesquisa. Devemos investigar como a estetização se manifesta neste veículo, sob a perspectiva da dominante cultural pós-moderna, e, ainda mais importante, evitar que falsos moralistas e conservadores assumam o papel de árbitros sobre valores e formas a serem veiculados na TV.
No caso de uma TV Universitária o cuidado deve ser redobrado. A tendência de estabelecer uma nova divisão entre alta e baixa cultura no que é veiculado em sua programação pode ser incentivada por uma suposta sacralização do termo ``universitário'', vinculando-o a uma idéia anacrônica de iluminação. Para evitar este deslize, talvez seja viável propor uma vocação pluralista para o veículo, uma nova sensibilidade, que, conforme descreve Susan Sontag, seja ``voltada ao mesmo tempo para uma torturante seriedade e para o divertimento, a ironia e a nostalgia.''5 Um direcionamento para o ``inclusive'' e não para o ``exclusive''.
Uma atitude de nova sensibilidade não estaria apenas juntando os cacos da ruptura entre cultura artística e científica, produzida com o advento da Revolução Industrial. Mais do que derrubar o falso pressuposto de que a arte não teria função em uma sociedade industrial, a nova sensibilidade a coloca como um tipo de instrumento para simultânea análise e ampliação dos sentidos, onde o mundo da não arte também é incorporado pela arte. Além disso, Sontag propõe uma nova atitude para com o prazer, que supere o ``aparente anti-hedonismo da arte contemporânea''.6
A sensibilidade se aproxima da noção de gosto ou ``camp'', conforme a análise de Sontag. O camp costuma ser ignorado ou diminuído em interpretações que se auto-proclamam científicas, o que é um pressuposto equivocado, pois elas ignoram que o gosto, quando circunscrito a uma lógica e enquadrado por um sistema, solidifica-se numa idéia. O camp interage em movimentos de duplo sentido, dupla interpretação, ``com um significado espirituoso para entendidos e outro, mais impessoal, para leigos.'' 7 O camp rejeita a seriedade tradicional, mas, ao mesmo tempo, se propõe sério, embora não o seja totalmente.
``A questão fundamental do Camp é destronar o sério. O camp é jocoso, anti-sério. Mais precisamente, o camp envolve uma nova e mais complexa relação com o `sério'. Pode-se ser sério a respeito do frívolo, e frívolo a respeito do sério.'' 8
Para Sontag, o camp funciona com um solvente da moralidade. Suas experiências baseiam-se na grande descoberta de que a sensibilidade da cultura erudita não detém o monopólio do refinamento. Existe bom gosto no camp, e esta descoberta pode ser liberadora. O camp se identifica com o prazer, quer divertir, é generoso, terno e ``bom para a digestão.'' Em uma TV Universitária, que se propõe séria, mas, ao mesmo tempo, é direcionada para um público jovem, o ideal camp encaixa-se perfeitamente. Para discutir os mais variados e pesados assuntos, sem perder o seu público, é preciso reduzir a esfera da banalidade e trabalhar com a superfície no âmbito da profundidade, conduzindo o espectador à simbiose entre a seriedade e a jocosidade, o prazer e a obrigação, o apolíneo e o dionisíaco (para ser um pouco nostálgico).
Em outras palavras, ao fazer esta digressão estética estamos propondo uma democratização do veículo e defendendo a pluralidade. Criadas a partir do inciso I do artigo 23 da lei n 8.977, de 6 de janeiro de 1995, que dispõe sobre o serviço de TV a cabo, as tevês universitárias são o lugar ideal para a experimentação. O lugar ideal para uma rediscussão ética e estética do veículo, que, em última análise, possibilite uma participação democrática da sociedade e promova a cidadania.
Entretanto, a promoção da cidadania depende fundamentalmente da discussão estética que apresentamos, para que haja participação plural e democrática no veículo. É preciso que os estatutos das diversas tevês universitárias do país contemplem mecanismos que garantam a pluralidade, já que a própria lei é falha neste aspecto ao não considerar os centros universitários e as faculdades isoladas como constituintes dos canais universitários. Por esse motivo, o deputado Aldo Rebelo (PC do B) apresentou, em 2000, o projeto de lei 2.973, que visa incluir todas as instituições de ensino superior nas sociedades televisivas.
No Rio de Janeiro, a TV Universitária antecipou-se ao projeto e desde a sua fundação, em agosto de 1999, mantém entre seus sócios universidades, centros universitários e faculdades isoladas. Pelos seus estatutos, reformulados em dezembro do ano passado, há três conselhos responsáveis pela gestão do canal: diretor, programação e fiscal. Nos dois primeiros estão todos os 13 sócios que participam da TV, com direito a voz e voto. Esse mecanismo permite que todos participem das discussões ético-estéticas e definam que tipo de programação é mais apropriada para promover a educação e a cidadania.
A autonomia das instituições também é um pilar fundamental da estrutura. Apesar de reunidas nos conselhos, cada instituição tem total responsabilidade sobre suas produções. Mas isso não significa que o canal funciona apenas como um mero veiculador ou loteador de horários. A direção executiva, após conversas com o conselho de programação, criou faixas temáticas bem definidas na grade, o que, junto com as vinhetas e spots únicos, garante a identidade do veículo. No inciso I do artigo 3 do estatuto da UTV, está registrado que o canal deve veicular programas de natureza artística, informativa, cultural, esportiva e recreativa. As faixas temáticas na grade de programação também viabilizam esta pluralidade.
Outra grande vantagem da autonomia é a contemplação da diversidade. Cada instituição de ensino tem uma leitura própria sobre os meios mais adequados para a promoção da cidadania, o que possibilita a difusão de diversas visões sobre o tema. A diretora executiva do canal, professora Gabriela Dias9, chama a atenção para este fato citando os exemplos das Universidades Estácio de Sá e Cândido Mendes, que espalharam spots de 1 minuto pela programação abordando temas como o abuso sexual infantil, a violência contra a mulher e a interpretação da constituição brasileira. Estas duas universidades ainda veiculam programas semanais que levam para a sociedade discussões sobre profissões e difusão da tecnologia. Em suma, conhecimento, crítica e reflexão são os aspectos que Gabriela considera fundamentais para a formação do cidadão:
``A relação transformadora entre a universidade e a sociedade dependem da natureza do conhecimento que se produz e como é disponibilizado e democratizado. Nesse sentido, podemos situar o canal universitário como meio difusor desse conhecimento. Podemos afirmar, portanto, que, reconhecendo a necessidade da universidade em se mostrar, em se desvelar e provocar o crescimento cognitivo e cultural, a reflexão, o pensar crítico, o canal universitário, no sentido amplo da sua atividade, é instrumento amplo de sua cidadania.''10
Sem eliminar a possibilidade ler toda a programação da TV Universitária do Rio como veículo de formação do cidadão, Gabriela Dias cita ainda mais cinco programas para exemplificar a abordagem plural do tema: `` Revista do Campus (PUC-Rio), Zoação (UVA), Argumento (UERJ), Unidiversidade (Fiocruz) e Diálogos na UniverCidade.''11 Cada um dos programas tem seu próprio estilo e linguagem. ``Zoação'', por exemplo, segue a linha de aproximação entre seriedade e jocosidade que defendemos, apresentando dois jovens estudantes entrevistando personagens pela rua. Já o programa ``Argumento'' opta pelo formato de debate em estúdio. Entretanto, todos discutem com competência temas ligados à cidadania, como discriminação racial e social, trabalho voluntário, violência urbana e saúde pública, só para citar alguns exemplos recentes.
A defesa da pluralidade é fundamental para a disseminação das discussões sobre a cidadania na TV universitária. E uma linguagem que se aproxime das expectativas do público do canal materializa essa pluralidade. Acreditamos que essa proposta pode melhorar a eficácia da mensagem, ou seja, ajudar a incrementar as próprias discussões sobre a formação do cidadão.
Há uma crença anacrônica de que as tevês universitárias devem dar preferência a programas que reúnam ``donos'' de discursos totalizantes, considerados verdades absolutas. Cientistas apresentando fatos como árbitros da verdade, ignorando os conceitos de indeterminação, complementaridade e tolerância às ambigüidades. Ou, então, historiadores mostrando documentos como expressão do real, sem submetê-los à análise das condições em que foram produzidos. O que se quer são autores com suprema e incontestável autoridade. Metanarrativas de legitimação. Desejos de representar o mundo. Anacronismos epistemológicos reproduzidos em debates repetitivos, onde o que muda é apenas o cenário do estúdio e o posicionamento das câmeras.
É grande o risco de as produções das tevês universitárias refletirem o próprio conservadorismo de grande parte da academia. Um conservadorismo que não é privilégio de nossa época e, muito menos, de nosso país. Basta lembrar o texto ``Cross the border - close the gap: Post-Modernism'', de Leslie Fiedler, publicado na revista Playboy, em 1969, depois de ser rejeitado por várias revistas científicas, devido a seu conteúdo desbravador, que mexia com os pilares acadêmicos da conservação. Este foi um dos primeiros textos a identificar características próprias da pós-modernidade na literatura, concluindo que o romance moderno estava morto, uma vez que a crítica se sobrepôs ao próprio romance, criando espaços intocáveis de adoração a certos autores.
Localizando a disseminação dos meios de comunicação e a revolução tecnológica como os cenários da passagem da literatura de meio necessário ou primário de comunicação para uma forma de entretenimento, Fiedler conclui que a crítica deve ser literatura, utilizando uma obra de arte para fazer outra. Ele identifica a arte popular como subversiva desde o século XVIII, ameaçando todas as hierarquias, pois é hostil à própria ordem. Fiedler analisa gêneros literários associados à cultura de massas, como pornografia, ficção científica e faroeste, para concluir que a função do romance atual é fechar a lacuna entre a cultura de elite e a cultura de massas, atravessando a fronteira entre ``o maravilhoso e o provável, o real e o mítico, o mundo do quarto íntimo e o escritório comercial'' 12.
E é justamente o movimento de fechamento que provoca tanta resistência, pois há conseqüências políticas e estéticas para a sociedade que o promove. Como conclui Flávia Leiroz, em sua tese de mestrado, ``um ato que fecha uma classe, fecha também a lacuna de uma geração.''13 Talvez esteja aí a justificativa para tanto conservadorismo. Embora a própria sensibilidade do pós-modernismo inclua a conservação cultural como tema estético e político fundamental, o que acontece porque este modelo não precisa da negação absoluta de tendências anteriores para se estabelecer como algo radicalmente novo. Como explica Andreas Huyssen, esta atitude significaria ``reviver os preconceitos filisteus enfrentados pelo modernismo na sua própria época.'' 14
A TV Universitária talvez seja um excelente ringue para que a comunidade (universitária ou não) brigue por suas próprias lacunas, aí incluída a lacuna entre a cultura de elite e a cultua de massas. Um ringue para o próprio exercício da cidadania. Ou talvez tudo isso seja um exagero. Mas a exigência de que os programas de um veículo universitário tenham a ``brancura e a limpeza'' do rigor acadêmico é ,no mínimo, uma atitude de quem ignora o próprio público. O que lembra a reação de Tom Wolfe contra o patrulhamento dos arquitetos modernistas em relação ao impulso dos clientes, descrita no livro ``From Bauhaus to Our House'', na citação de Linda Hutcheon:
``Não se permite que o cliente faça alterações, recomendações especiais, ou que levante a voz. Nós é que sabemos. (...) Os clientes ainda eram considerados como `burgueses' que deveriam ser desprezados e, se possível, desconcertados pelas teorias esotéricas elitistas da intelligentsia arquitetônica.'' 15
Quando os ``programadores'' da TV Universitária pensarem nos `` programas puros'', difundidos por homens iluminados, devem estar preparados para a inevitável contestação. Seja no campo estético ou político, uma voz marginalizada se levanta e ``envolve a platéia numa atividade hermenêutica de participação'' 16 Os discursos já não são autônomos e a ação comunicativa já não se faz por transferência, e sim por ressonância. A cidadania está no plural, na diversidade.
Quando pensarem em programas de elite diferenciados de programas de massa, em um movimento de manutenção das lacunas, não é só o bonde da revolução epistemológica que estão perdendo. Na verdade, estão reinventando a fábrica de salsichas das previsões de Frankfurt, para que, desta vez, elas sejam consumidas entre seus pares.
Só que o prazo de validade do produto já está vencido.
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