Estratégias de Comunicação no Mundo Globalizado

 

Cláudio Cardoso de Paiva, Universidade Federal da Paraíba

 

25 de Abril de 2000

 

Em linhas gerais o texto que se segue atualiza o argumento de um debate realizado no Curso de Graduação em Comunicação, da Universidade Federal da Paraíba, Brasil, e mantém as características de um discurso atento para os aspectos da diversidade cultural no contexto brasileiro (e especificamente da região nordeste). Pressupomos contudo que se presta a uma reflexão mais ampla sobre a questão das identidades culturais, quando as telas e redes midiáticas forjam as aparências de uma realidade unidimensional. Procuramos examinar algumas estratégias de comunicação, buscando evitar os impasses radicais de uma postura ingênua ou pessimista no que respeita à globalização.

 

1. O blefe do “fim da História” e a efervescência dinâmica do cotidiano

Nos anos 90, Francis Fukuyama, funcionário da Secretaria de Estado norte-americana, inspirado na filosofia de Hegel causou polêmica ao publicar o livro “O Fim da História e o último Homem”. De modo sistemático Fukuyama descreve o percurso histórico da civilização desde as tribos primitivas, passando pelo escravagismo e feudalismo, até o capitalismo em suas formas atuais. Em sua leitura, o autor conclui que a democracia liberal, sob os auspícios do capitalismo tardio, constituiria a fase terminal ou o fim da História. Nesta perspectiva o homem teria atingido o nível máximo numa linha evolutiva da História, e o capitalismo atual, sob a égide do “neoliberalismo” ou da “globalização”, seria o modelo definitivo do desenvolvimento das sociedade atuais.

O desafio que se impõe, no século XXI, é compreender os modos de conformismo, resistência e adequação assumidos nas diferentes regiões do mundo nesta nova fase do capitalismo global. Cumpre situar o local (nacional ou regional) no contexto mundializado porque apesar de todas as tendências de homogeneização, fervilham hoje diversidades e diferenças caracterizando distintamente sociedades e culturas no novo sistema mundial. Apesar das aparências de uniformidade existe uma efervescência dinâmica no cotidiano das cidades que imprime novas marcas na construção social da realidade.

 

2. As várias faces do local e do mundial na época da globalização

O capitalismo transnacional gerou o slogan da globalização, que malgrado a sua inconsistência teórico-conceitual, traduz, a grosso modo, a dinâmica atual da produção, circulação e consumo dos bens materiais (e simbólicos) na nova cartografia planetária do milênio. Esta nova fase da economia transnacional estabelece novos modos de produção e partilha das riquezas, influi sobre instituições financeiras do mundo inteiro, repercute sobre a vida política, social e cultural dos países mais remotos, e de algum modo, põe termo, definitivamente, à chamada “era dos impérios”, como escreve o historiador Eric Hobsbawn. Uma percepção mais aguçada nos permite entender que não há mais metrópoles regendo o concerto das colônias, quando os continentes são atingidos pelos fluxos e refluxos globais. Se reconsiderarmos as formas atuais do desenvolvimento dos Estados Unidos, do Japão, dos países ricos europeus ou dos tigres asiáticos podemos entender que houve transformações importantes nas relações entre o “centro e a periferia” do sistema.

A mundialização da economia propiciou formas de modernização e desenvolvimento, mas favoreceu, em contrapartida, o surgimento de novas desordens na divisão internacional do trabalho. Entretanto, fazendo frente às desordens emergentes provocadas pela globalização, os atores sociais, nas diversas regiões do planeta, inscrevem novos procedimentos econômicos, políticos, culturais e informacionais. Mesmo passando pelo crivo dos determinismos globais, tais agenciamentos demarcam novos modos de territorialização e singularidade. Nos campos da sociedade e da política as mudanças globais engendraram modos recentes de exclusão social, mas produziram simultaneamente novas formas de sociabilidade. A globalização como uma espécie de “nomen(k)latura” mercadológica para designar o atual estágio do sistema capitalista, apoiada sobre a tríade “industrialização-expansão tecnológica-mercados emergentes” engendrou positivamente o aparecimento de novos dispositivos e agenciamentos sociais (as telecomunicações, os telecursos, ensino à distância, sistema bancário informatizado, serviços de compras pela Internet, etc.) Mas também acentuou antigas formas de anomia (violência, desemprego, imprevidência social, etc.). Tudo isso favoreceu a emergência de novas tribos que procuram resistir, reciclar ou adequar as determinações de um sistema globalizante que produz índices regressivos. São os sujeitos ativos que propõem estratégias de comunicação promovendo a superação da face exclusivamente mercantil (e excludente) da informação, rearfirmando antigos laços de solidariedade e, enfim, contribuem para as formas de evolução na qualidade de vida. No campo da política assiste-se alterações importantes que deslocam antigas divisões conceituais como “imperialismo” e “colonialismo” (não é por acaso que os “estudos culturais” recentes inscrevem os seus discursos a partir de um recorte que caracterizam como “pos-colonialismo”). Após a “era dos impérios” emergem formas políticas e culturais “ex-cêntricas” que modificam, para o pior e para o melhor, novas configurações éticas e estéticas (isto é, o que Linda Hutcheon traduz, numa perspectiva “pós-moderna”, para explicar a fragmentação e fragilidade dos conceitos de “centro e periferia”. De certo modo, tudo isto já tinha sido previsto nos estudos filosóficos de Gilles Deleuze e Felix Guattari, em que se percebem as cartografias de um processo sócio-político e cultural em transformação, particularmente, na segunda metade do século XX. De fato, podemos contemplar atualmente a inscrição de novos segmentos sociais que expressam os termos de uma politização do cotidiano: as minorias étnicas, sexuais, lingüísticas, atores da micropolítica abrem o caminho para o exercício da cidadania.

A contrapartida do novo mapa mundi global, tanto no interior dos países ricos quanto nos países em desenvolvimento, é a emergência de novas práticas sócio-políticas e socioculturais que estilhaçam as idéias antigas sobre o político e o cultural. As ONGs, as microempresas, os mercados alternativos são exemplos destas iniciativas “ex-cêntricas”, isto é, que fogem à lógica do centro, invertendo os esquemas totalizantes e centralizadores.

As pesquisas realizadas pelos países ricos para estudar as anomias e disfunções do países pobres servem hoje “surpreendentemente” para elucidar suas próprias questões. Os árabes na França, os turcos na Alemanha, os latinos e afro-americanos nos EUA, os nordestinos no sudeste brasileiro, etc. modificaram completamente as noções de cultura e política nas diferentes regiões do mundo. O “outro”, dentro de casa, remete para novas reflexões sobre o “mesmo”, e tudo isto alerta para as novas práticas de exclusão e integração de norte a sul do planeta. A disseminação da noção de “global”, sem consolidar as fraturas da nova geografia do mundo estruturado em blocos, reaqueceu a dinâmica do trabalho teórico e prático sobre o “local”.

O fenômeno da “globalização”, (o que, em termos culturais, principalmente no caso brasileiro designa-se com mais propriedade por “mundialização”, também em distinção às influências da Rede Globo), implica no aparecimento de novos indivíduos e tribos com formas de linguagem, hábitos, gostos e intervenções que, por um lado, sofrem as influências das “indústrias culturais”; por outro lado, devido à complexidade da sua formação antropossociológica, tendem a oferecer resistências à padronização do consumo, à modelização do comportamento e às imposições mercadológicas (em muitos casos são ainda indícios ou tímidas inscrições, entretanto alertam para novas configurações que exprimem o novo espírito do tempo. De modo genérico, as culturas nacionais, regionais ou locais, em seus diferentes e longínquos espaços, mantêm, hoje, uma relação dinâmica, ora de recusa, ora de aproximação, de adequação ou negociação, para com os dispositivos totalizantes. As culturas contemporâneas emergentes assimilam, assim, os signos e simulacros difundidos pelas indústrias culturais. Os ídolos da “cultura popular internacional de massa” fazem parte do imaginário coletivo do século XX, mas simultaneamente, experimentam ligações ativas com a estética do atual e cotidiano, em proximidade com o homem comum. A popularização do estilo de “TV aberta”, a projeção dos “homens sem qualidades”, tipos sociais e situações triviais na “signagem da televisão” servem para ilustrar este fato social. Diz-se que os habitantes das grandes cidades só lêem os jornais locais, trocam os nomes das capitais distantes, desconhecem o idioma das outras nações e ignoram as características das outras culturas; persistiria assim algo de provinciano nas selvas de pedra das metrópoles. Entretanto, virando do avesso esta generalização (que até certo ponto tem procedência), novas perspectivas se desenham na época da globalização; as redes de informação global têm desestabilizado os hábitos etnocêntricos. No século XIX, os filósofos, antropólogos, sociólogos e psicanalistas descobriram o “Outro” do chamado “primeiro mundo” abrindo feridas narcísicas na civilização branca. No século XX, por meio das tecnologias da informação e da comunicação, o homem comum reencontra a sua alteridade por meio de outros canais: o rádio, a televisão, os vídeo-cassetes, os discos, CDs e a Internet aproximaram os cidadão da Terra Pátria.

 

3. O impacto da globalização no Brasil e seus efeitos socioculturais

A globalização no Brasil assume traços específicos se examinarmos o seu caráter estrutural, marcado pela excessiva concentração de renda e ostensivo desequilíbrio quanto às formas de participação social nas decisões da vida pública, além dos desníveis no que respeita às formas de acesso à educação e, enfim, na produção e consumo dos bens simbólicos . Isto tem a ver, por um lado, com os determinismos externos (o que se designava outrora por imperialismo e colonialismo, etc.). Por outro lado, tem a ver com os determinismos internos (por exemplo, tradição autoritária ou colonialismo interno). Todavia, seja no plano teórico-conceitual ou empírico, os condicionamentos advindos do interior ou do exterior não podem traduzir com fidedignidade (i.e., não podem esgotar) a complexidade da realidade brasileira).

O Brasil, caracterizando-se pela convivência simultânea entre estruturas pré-industriais e pós-modernas, experimentou, por antecipação, a existência real de tempos históricos diferentes convivendo num mesmo espaço. A “coincidência dos opostos” é um traço marcante na alma barroca do Brasil, enquanto apresenta ares de novidade nas chamadas sociedades pós-industriais. Os nacionalismos, regionalismos, movimentos messiânicos e espiritualistas, que obsediam  hoje o imaginário do planeta, estão presentes na formação do ethos brasileiro, que se constitui permanentemente híbrido, escapando às totalizações e aos determinismos  globais. Tendo passado, rapidamente, da comunicação oral ao estágio da comunicação eletrônica, a cultura brasileira apresenta-se, muitas vezes, frágil, ante às influências externas e, as indústrias culturais propiciam uma mundialização da cultura, por vezes, nefasta. Contudo, a cultura brasileira é também enraizada nas formas populares (tradicionais e modernas), que imprimem especificidade aos seus produtos culturais, mesmo à época da mundialização. Além disso, possui antenas permanentemente ligadas no circuito das informações e comunicações em trânsito no planeta. As experiências antropológicas, estéticas e poéticas (como o modernismo, neoconcretismo, tropicalismo ou tendências mais recentes, no campo da produção musical, como as bandas do rock-pop ligadas ao movimento do “mangue-beat”) demonstram a eficácia dos estilos de apropriação e carnavalização dos modelos importados. Consiste numa estratégia de comunicação sensível e inteligente o modo como as novas gerações têm utilizado as novas tecnologias reconfigurando uma estesia que atualiza as sensações de pertencimento das tribos urbanas.

 

3. Globalização e Mudanças nos Estados do Nordeste Brasileiro

Dentre os estados do Brasil, certamente, a Paraíba expressa bem um microcosmo que traduz os contrastes do país. Encontramos ali uma natureza exuberante no litoral, estiagem e seca no interior, espaços arquitetônicos arrojados como o “Espaço Cultural José Lins do Rego”, semelhante, em suas formas, ao Centro Georges Pompidou, de Paris, que abriga expressões importantes da vida artística e cultural do Estado. A capital do Estado, João Pessoa, apresenta também construções memoriais como o estilo barroco do Convento de São Francisco. Em sintonia com outras experiências urbanas (como as cidades de Salvador, São Luís e Recife), em João Pessoa tem-se buscado restaurar o patrimônio urbanístico e arquitetônico da cidade antiga. A retomada da tradição, em sua versão restaurada inclui João Pessoa no conjunto de estratégias de reconstrução dos espaços urbanos, na era do capitalismo global.

Portando uma tradição importante de lendas e contos populares, o que se expressa, por exemplo, nas cantorias e na literatura, na música, teatro, literatura e vídeo, o Estado da Paraíba possui também um amplo acervo de cultura popular tão significativo quanto outrora, as culturas da cana de açúcar e do algodão, as danças típicas e festas regionais. A Paraíba conta com sítios arqueológicos e paleontológicos de importância histórica inestimável (como a “Pedra do Ingá”, o “Vale dos Dinossauros”, etc.) e que doravante fazem parte dos projetos de recuperação do patrimônio da região. O Estado convive ao mesmo tempo com os modernos centros comerciais gerando fontes de emprego e ampliação do mercado interno. O repertório das artes plásticas é rico e de qualidade reconhecida no Brasil e no Exterior. Nas cidades históricas como Areia, um dos berços culturais do Estado, encontram-se relíquias, que documentam fatos importantes da vida social, política e cultural. De modo atualizado, as gerações de jovens artistas têm produzido obras inovadoras e arrojadas, traduzindo o hibridismo entre as formas pré-industriais e pós-modernas, o que resulta num trabalho bastante dinâmico e de qualidade. Conjugam-se nos mesmos espaços do Estado da Paraíba as paisagens primitivas, em que os vaqueiros e peões ainda se formam em “bandos”, vivendo numa economia com matizes pré-capitalistas. Enquanto isso, os sofisticados sistemas de telefonia digital e as redes de telecomunicação permitem a realização de negócios com empresas em várias partes do mundo.

Nas artes, teatro, literatura, cinema e vídeo uma produção vigorosa se firma, e enfrentando as dificuldades do estado e do capital, os agentes culturais procuram dinamizar um trabalho de criação que revela os traços regionais em sintonia com as linguagens universais.

Os efeitos da globalização sobre o Estado da Paraíba também fazem-se sentir em toda sua ambigüidade; por um lado, gera desemprego, regressão e barbárie, mas por outro lado, abre um campo pra o trabalho especializado, em que o setor de serviços tem evoluído bastante. Por meio das novas tecnologias de comunicação (o que inclui as TVs abertas, as TVs pagas e a Internet) vastos setores da população têm atualizado o seu repertório de informações. Os meios de massa, outrora considerados vetores de alienação, hoje, no contexto das mídias integradas pelas novas tecnologias de informação e comunicação são fatores de ampliação do repertório dos indivíduos.

O jornalismo regional, das rádios e televisões locais, a difusão de pesquisas e informações científico-tecnológicas redefinem os novos espaços de identificação e de novos tipos de subjetividade, promovendo a cidadania e criando novas redes de interação social. Diversas unidades de pesquisa na Universidade têm produzido trabalhos de envergadura, reconhecidos pela comunidade internacional (principalmente no campo das ciências físicas, Engenharia de Produção e Energia Solar). Tudo isto constitui fator de desenvolvimento sustentável no Estado da Paraíba e na região Nordeste.

No contexto da regionalização e seus recortes na paisagem urbana, consiste num fenômeno relevante que cumpre destacar, a emergência das “culturas organizacionais”, que sob a forma de grupos ligados às artes, aos cultos, às festas populares e à criação cultural, de modo genérico, têm propiciado o desenvolvimento regional. Em João Pessoa, produto de uma organização (ou “holding cultural”), contribui na pavimentação e urbanização de bairros estratégicos no fluxo urbano, gerando empregos e atraindo turistas que prestigiam as atividades carnavalescas, trazendo divisas para o Estado da Paraíba. Este fenômeno expressa uma certa revanche das culturas locais que se não fogem às imposições da “cultura globalizada”, utilizam-se do trinômio formado pela industrialização, novas tecnologias e mercado emergente para redimensionar o seu potencial. Os trios elétricos, a gravação de CDs, a profusão de fitas e vídeos cassetes, a produção de filmes e peças publicitárias são dispositivos que não excluem os produtos da moderna cultura popular do circuito da mercadoria, mas pelo contrário, por meio de um processo de atualização e reciclagem dos signos do carnaval tradicional, insere-os no contexto mercadológico gerando um produto original.  O mesmo se pode dizer sobre a estrutura e funcionamento dos eventos culturais na cidade de Campina Grande (a segunda economia do Estado), que realiza nos moldes de “cultura organizacional”, durante todos os anos, nos meses de junho, a mega-festa conhecida como “o maior São João do mundo”. Resultado de um poderoso esquema de marketing cultural, irrigando os fluxos da economia local, a festa típica do São João de Campina tem imposto uma nova dinâmica ao interior do Estado.

A globalização certamente pode implicar na perpetuação de fatores que influem no atraso social do Estado, e se considerarmos a expansão dos novos processos informacionais, como a Internet, percebemos que tais processos ainda não conseguiram integrar uma parcela importante da população na nova divisão social do trabalho. Mas por outro lado, promove agenciamentos cuja dinâmica pode favorecer uma maior interação social. Um exemplo favorável, neste sentido, é a evolução dos meios de comunicação (incluindo os jornais, rádios e televisões), que têm otimizado os seus recursos nas coberturas locais. Os jornais, apesar de uma circulação ainda limitada, têm progredido bastante em termos gráficos e editoriais, assim como no tratamento das matérias, por meio de um estilo mais opinativo e interpretativo. Isto pode ser creditado também à formação dos recursos humanos advindos da faculdade de comunicação, cujo funcionamento, desde a década de 70, tem oferecido um massa crítica de qualidade, melhorando o trabalho no campo do jornalismo e atividades afins. Quanto às rádios, apesar da massificação e padronização imposta pelas FMs, têm emitido programas de qualidade técnica, de cunho analítico e crítico, o que tem elevado o nível da programação no Estado.

O Estado da Paraíba tem incentivado as artes eruditas, estimulando a realização de concertos de música clássica, mas também da música popular e expressões híbridas entre a MPB (Música Popular Brasileira) e o rock pop.

Desafinando o circuito da moda convencional, centralizada nos padrões da produção “fashion”, pronta para o consumo e alinhando-se às modas emergentes dos mercados alternativos (ou “mercados mix”), a Paraíba tem promovido as atividades do “Mercado Capim Fashion”, onde se comercializam o artesanato mais recente e os produtos “ex-cêntricos”. São signos híbridos da cultura industrial e culturas populares do capitalismo tardio. Para além das mitologias do “fim da História”, apesar dos sistemas integrados pela mundialização, as sociedades e culturas emergentes têm-se expressado de maneira efervescente e ex-cêntricas, isto é, escapando às lógicas tristes e centralizadoras da globalização.  

 

Leituras Afins:

 

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