A
hegemonia das corporações de mídia no
capitalismo global
Dênis
de Moraes, Universidade Federal Fluminense, Brasil
Junho
de 2000
Não
faz muito tempo, Dick Parsons, presidente da Time Warner, declarou:
Quando o poder está oscilando entre diferentes partes da
cadeia de valor, você precisa deter toda a cadeia. (1)
Parsons conseguiu resumir, sem meias palavras, o cenário
contemporâneo, dominado por corporações capazes
de operar, ao mesmo tempo, em vários ramos correlatos ou
cruzados da indústria global da comunicação.
Este é o tempo de somatórios de forças
conjugadas, das hegemonias que se projetam a partir de movimentos
sinuosos de gigantescas estruturas transnacionais. O Brasil insere-se
em tais cadeias produtivas e distributivas, na condição
coadjuvante de maior mercado consumidor da América Latina.
Reproduz-se entre nós o modelo de expansão dos negócios
de mídia e entretenimento observado em diversos países.
O eixo condutor são os capitais externos, movidos pelo apetite
voraz por rentabilidade e cada vez mais concentrados nas mãos
de um número restrito de complexos empresariais, quase todos
sediados nos Estados Unidos da América. Modelo, nunca é
demais lembrar, consolidado a partir das flexibilizações
e desregulamentações neoliberais
engendradas pelo trio Ronald Reagan-Margareth Thatcher-Helmut Kohl e
por seus discípulos espalhados pelo globo.
Com efeito, a
formação de oligopólios constitui o eixo
preponderante do atual modelo organizacional das corporações
de mídia. As empresas com especializações únicas
definham. Elas correspondiam a um outro espaço-tempo, em que
as tecnologias não encurtavam mapas, calendários e
fusos horários; os fluxos de informações eram
infinitamente menos convulsivos; e não vigorava o mandamento
competitivo de gerar demandas em mercados de abrangência
ilimitada. O equilíbrio de forças alterou-se por
completo. Os conglomerados multimídias foram concebidos para
exercer hegemonia em todas as pontas da revolução
digital. Uma revolução que se viabiliza em ritmo
acelerado a partir de uma linguagem digital única, habilitada
a integrar processos, redes, plataformas e sistemas, multiplicando a
capacidade de transmissão de conteúdos. A digitalização
forja a base material para a irreversível hibridação
das infra-estruturas indispensáveis à geração
e à transmissão de dados, sons e imagens, em proporções
incalculáveis.
Podemos unir
os prefixos dos três setores convergentes (informática,
telecomunicação e comunicação) em uma só
palavra, que designa a conjunção de poderes
estratégicos relacionados ao macrocampo multimídia:
infotelecomunicações. Ela comporta as
reciprocidades e interdependências entre os suportes, bem como
as ações coordenadas para a concorrência sem
fronteiras. O paradigma infotelecomunicacional constitui vetor
decisivo para a expansão dos impérios mediáticos,
tendo por escopo a comercialização, sem limites
geográficos, de uma diversidade de produtos e serviços
com tecnologias avançadas. Os conglomerados reconfiguram-se
como arquipélagos transcontinentais, cujos parâmetros
são a produtividade, a competitividade, a lucratividade e a
racionalidade gerencial. Para tanto, conferem escala a seus produtos,
por intermédio de alianças e parcerias entre si e com
grupos regionais; absorvem firmas menores ou concorrentes,
diversificam investimentos em áreas conexas. O cenário
não poderia ser outro: uma aglomeração de
patrimônios e ativos sem precedentes.
A
oligopolização daí resultante insere-se no
painel de forte concentração de comandos estratégicos
e de mundialização de conteúdos, mercadorias e
serviços, facilitada pelas desregulamentações
neoliberais, pela supressão de barreiras fiscais, pela
acumulação de capital nos países
industrializados, pela deslocalização das bases de
produção e por redes tecnológicas de múltiplos
usos. No âmago da chamada flexibilização
dos investimentos empresariais eufemismo para o processo
de concentração multinacionalizada de bens e serviços
, a realização de lucros implica maior acumulação
de capital ao menor custo possível. O que pressupõe: a)
amplos contingentes de consumidores; b) concorrência intensa
entre um número cada vez menor de megagrupos, graças a
fusões e incorporações; c) centralização
das decisões fundamentais e dos planos de inovação
nas matrizes dos grupos transnacionais, que também
supervisionam as operações no exterior.
Os blocos
interempresariais buscam competir em posição de força.
Os acordos mesclam estoques de munição financeira e
know-how tecnológico que nenhuma firma, isoladamente,
teria condições de mobilizar e garantir. A opção
por joint ventures traduz o propósito de diluir os
aportes financeiros entre os participantes, reduzindo as margens de
risco. Trata-se da aplicação de capitais em
investimentos industriais de longo alcance geográfico, com
expectativa de polpudos retornos em função da economia
de escala. As companhias evoluem de uma mercadoria a outra com
tamanha rapidez que quase não sobram condições
reais de competitividade para firmas de médio porte. (2)
As que não se vinculam a conglomerados ou não descobrem
nichos rentáveis estão condenadas a desaparecer. Estudo
da consultoria norte-americana McKinsey sobre fusões e
alianças conclui que a competição mundial nos
próximos anos tende a envolver apenas cinco grandes empresas
por setor. (3)
Raj Sisodia, professor de marketing da George Mason University, é
taxativo: Numa economia madura, três companhias
gigantes, invariavelmente, acabam com 70% do mercado.
Cita exemplos: McDonalds, Burger King e Wendy dominam o
fast-food; Nike, Adidas e Reebok são as maiorais dos
tênis. (4) Em janeiro de 2000, com a fusão
da Warner Music e da EMI, no bojo da incorporação da
segunda empresa pelo megagrupo AOL-Time Warner, o mercado fonográfico
global passou a contar com apenas quatro players: Warner-EMI,
Universal (antiga Polygram, comprada em 1998 pelo conglomerado
canadense Seagram), Sony e BMG Ariola (pertencente à alemã
Bertelsmann).
Na avaliação
abalizada do professor e pesquisador norte-americano Robert W.
McChesney, da Universidade de Wiscosin, o mercado global de mídia
gira em torno de cinco a oito conglomerados, com uma ou duas
dúzias de empresas consideravelmente grandes ocupando os
segmentos regionais e tendo acordos operacionais com um ou mais
gigantes. (5) A previsão
é idêntica à feita em 1989 pelo então
presidente da Time Inc., Nick Nicolas, quando da fusão com a
Warner Communications: em 2000, de seis a oito companhias
controlariam a comunicação no planeta. A tendência
à concentração deve acentuar-se, no rastro de
transações de largo impacto, como a aquisição
da rede de TV norte-americana CBS pela Viacom Inc., em setembro de
1999.
As dez
primeiras no ranking de mídia e entretenimento figuram entre
as 500 maiores companhias do mundo. São elas: AOL-Time Warner,
Disney, Viacom, Bertelsmann, News Corporation, Seagram (proprietária
da Polygram e da Universal), Sony, TCI, Thomson e NBC. Apenas quatro
não estão sediadas nos EUA: a alemã Bertelsmann,
as canadenses Seagram e Thomson e a japonesa Sony. Juntas,
arrecadaram cerca de US$ 200 bilhões em 1999. (6)
Para se
avaliar a disparidade de poderio entre as dez majors e
eventuais aspirantes a uma posição no grid de
largada, mencionemos o caso das Organizações Globo,
cuja proeminência no Brasil e na América Latina dispensa
dúvidas. Seu desempenho é modesto se comparado aos dos
titãs norte-americanos. Somando-se as receitas das cerca de
100 empresas da família Marinho inclusive as de
hotelaria, agropecuária, mineração,
telecomunicações, construção civil,
imobiliário e financeiro , a receita bruta em 1999
aproximou-se de US$ 6 bilhões. (7) Esta
cifra equivale a 40% do faturamento da Viacom, quinta colocada no
ranking.
As pretensões
de auto-suficiência desfazem-se diante da exigência de
vultosos recursos para sustentar a capacitação
tecnológica, a diversificação produtiva, a
pesquisa sistemática, a acirrada concorrência em
mercados internacionalizados e o marketing global. Estes itens
requerem integração de circuitos e equipamentos, de
métodos de gestão e de interconexões de sistemas
operativos. Fusões e parcerias deixam entrever perspectivas
para o intercâmbio e o acréscimo de competências
gerenciais e especializações. A interpenetração
de aparatos tecnológicos, com valor-de-uso complementar,
introduz circunstâncias e fatores sinergéticos. Não
é à toa que, de 1991 a 1998, as fusões em
comunicação saltaram de 142 para 587 em todo o planeta,
com o volume de capital movimentado disparando de US$ 7 bilhões
para US$ 79 bilhões. (8) Os conglomerados
formalizam estratégias de cooperação,
explicitadas em alianças nacionais ou transnacionais. Acordos
e sinergias visam mobilizar recursos técnicos e gerenciais
capazes de assegurar condições competitivas de
produção. As parcerias objetivam reduzir, repartir e
distribuir custos e perdas, contornando fatores diversos e de risco e
fomentando o desenvolvimento de itens de última geração.
(9)
As alianças
podem ser de curta ou longa duração ou duradoura,
conforme o teor de seus objetivos e desdobramentos. O raio de
incidência também varia. As alianças
transnacionais realizam-se através de países, entre
corporações complementares, suplementares e às
vezes concorrentes, com vistas à plena utilização
de infra-estruturas e ao aprimoramento dos processos de
industrialização e comercialização. Já
as alianças setoriais que envolvem empresas de
diferentes ramos mas com centro operacional em um mesmo país
permitem o aproveitamento de interfaces nas áreas de
conhecimento e de produção, inclusive entre
competidores. (10)
As
combinações de ativos surgem para viabilizar interesses
recíprocos ou conciliáveis, reduzindo o espaço
de manobra dos concorrentes. Como esclarece Philippe Natag,
diretor-executivo da consultoria Regent Associates: O mercado
de tempo real impele grandes empresas a um movimento para fora de si
mesmas, atrás de integração societária.
Por outro lado, esta integração não pode mais se
circunscrever a blocos regionais; ela precisa se reforçar no
plano internacional, se quiser ampliar seus serviços e
penetrar fortemente em outros segmentos comerciais. (11)
Os complexos
industriais administram empreendimentos paralelos ou convergentes, ao
mesmo tempo as sinergias evitam orçamentos sobrepostos e
concatenam suas atividades. Os portfólios podem até
variar, mas as corporações seguem variantes comuns para
globalizar os bens culturais: confluência tecnológica e
internacionalização de mercados. Os aportes de capital
nessas superestruturas intercambiam-se com o contraditório
movimento de deslocalização operacional, em face da
exigência de extrair rentabilidade no maior número
possível de bases consumidoras. Cabe aos pólos de
enunciação e difusão harmonizar os elementos
aparentemente desconexos no sistema cultural global. As unidades
locais e regionais subordinam-se à lógica estratégica
dos boards corporativos, com autonomia para articular as
proposições mercadológicas a especificidades
socioculturais. Como esclarece James Oates, presidente da Leo
Burnett, uma das dez maiores agências de publicidade do mundo,
sediada em Chicago, com 77 subsidiárias em 68 países:
"Acredita-se que cada vez mais as estratégias ficarão
centralizadas e será possível criar mais a partir de um
só escritório, deixando a compra de mídia e
ações como promoção para serem
desenvolvidas localmente. Mas os escritórios regionais
continuarão responsáveis pela linha básica das
marcas." (12)
Assim,
aprofunda-se a aglomeração de empresas de um mesmo
grupo em torno de holdings que implementam diretrizes de atuação
compartilhada em âmbito planetário. As holdings dispõem
de suportes operacionais e capacidade instalada para gerenciar o
desenvolvimento de produtos, marcas e serviços. Elas formulam
e coordenam as estratégias das filiais; alinham e integram as
variantes locais e regionais às diretivas mundiais; monitoram
as operações de cada unidade em função
dos objetivos totais de desempenho; criam uma cultura de
administração corporativa comum entre as várias
organizações espalhadas pelo exterior; identificam e
transferem casos de sucesso e práticas criativas eficientes; e
comandam as aquisições e fusões de agências,
em suas jurisdições.
Os
planejamentos corporativos obedecem a estratégias semelhantes:
a) ofensividade máxima nas guerras industrial e mercadológica;
b) centralização decisória e tecnoprodutiva,
conglomeração setorial e desterritorialização
das unidades de consumo; c) ênfase de negócios na
Europa, na Ásia e na América Latina; d) investimentos
maciços em tecnologias digitais que estimulem a convergência
em infotelecomunicações, notadamente na Internet
(comércio eletrônico, publicidade e serviços on
line); e) acordos e joint ventures de largo espectro,
inclusive com grupos regionais, visando à otimização
comercial de programações, bens e serviços.
Tal modelo de
concentração multinacionalizada impõe-se como
paradigma, alinhando a indústria da comunicação
aos setores mais dinâmicos do capitalismo global, sob efetiva
hegemonia dos EUA como pólo de produção e
distribuição de conteúdos. As disparidades
tecnológicas e os frágeis mecanismos de regulação
dos fluxos internacionais de dados e imagens favorecem as corporações
norte-americanas. Basta ver os significativos resultados obtidos pela
Disney e pela Time Warner em suas cruzadas pelos hemisférios,
para compensar a saturação do mercado norte-americano.
Entre 1992 e 1997, a Disney cresceu 27,5% em outros países e
apenas 14,5% nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu com a Time Warner,
cuja receita aumentou 31,4% no exterior e somente 12,6% em seu país
de origem. (13)
Os
mastodontes da difusão movem-se pela Terra a partir de um
modelo de gestão que se vai afirmando como paradigma
universal, e cuja voracidade por ganhos de capital não conhece
qualquer limite. A palavra de ordem é otimizar as performances
do sistema produtivo, sobretudo a partir da convergência
tecnológica e de reengenharias operacionais, para maximizar
vantagens e lucros. Com alianças e fusões, a
concorrência praticamente restringe-se ao clube de players,
dotados de fortes reservas de capital, de know-how tecnológico
e de capacidade de articular consórcios transoceânicos.
Essas inversões afastam ainda mais empresas de menor porte das
arenas competitivas e sedimentam uma industrialização
em torno de complexos empresariais. Não serão outros os
pressupostos estratégicos que inspiraram a megafusão da
AOL com a Time Warner, no começo de 1999, numa transação
de US$ 184 bilhões. A nova corporação tornou-se
líder em informação e entretenimento e a quarta
mais valorizada do mundo, atrás apenas da Cisco, da General
Electric e da Microsoft. As 220 subsidiárias da AOL-Time
Warner nos quatro quadrantes faturaram, juntas, US$ 32 bilhões
em 1999. (14)
Ressaltemos
que o predomínio exacerbado dos oligopólios de mídia
e entretenimento foi estimulado tanto pelas desregulamentações
como pela deliberada omissão dos poderes públicos em
seu papel regulador e fiscalizador. A conglomeração
deita raízes na América Latina e no Brasil, onde a ação
das corporações transnacionais se intensifica, de olho
no potencial mercadológico de uma região com 480
milhões de consumidores. As corporações
consolidam suas influências no solo latino-americano,
explorando o vácuo aberto pelas desregulamentações
e por deficiências crônicas observadas na maioria dos
países do continente: inexistência de políticas
públicas de comunicação; controles ineficazes
sobre os fluxos de programações vindos do exterior;
fragilidade dos sistemas fiscais e alfandegários diante do
trânsito de conteúdos por satélites e redes
eletrônicas; aberrantes desequilíbrios nas balanças
comerciais com os EUA, sobretudo em relação ao
audiovisual. Metade da receita da indústria cinematográfica
norte-americana provém do exterior, o que representa salto
expressivo, pois, em 1980, as praças internacionais
contribuíam com 30%. (15)
Por tudo que
vimos, concluímos que a mundialização das
informações e do entretenimento desenrola-se sob o
signo da aguda concentração de suportes, mercadorias e
serviços apesar de os arautos da globalização
insistirem nos benefícios das abundantes safras culturais. A
supremacia dos grupos transnacionais acentua uma brutal retenção
de poderes econômicos e estratégicos. Só os
grandes players dispõem de meios de pressão para
orientar as regulamentações a seu favor, como também
os capitais necessários para suportar o custo de fusões
e aquisições ou os investimentos em novas
infra-estruturas tecnológicas, como a Internet, em franco
crescimento. (16) Ao mesmo tempo, é
flagrante a desigualdade entre países industrializados,
emergentes e subdesenvolvidos nas cadeias de produção,
circulação e consumo de bens simbólicos.
Enquanto as nossas salas de cinema estão abarrotadas de
títulos exportados em série pelos estúdios de
Hollywood, os filmes brasileiros representam inacreditáveis 5%
do mercado cinematográfico nacional (o percentual era de 35%
na década de 1970). Quadro semelhante reproduz-se na América
Latina: 85% dos filmes que chegam às telas originam-se dos
EUA. Enquanto as dez principais redes norte-americanas ultimam os
serviços de televisão de alta definição
digital, em 37 dos 53 países da África há
somente uma emissora estatal em funcionamento, e em outros três
sequer existe produção televisiva. (17)
À medida que essa configuração se cristaliza,
reduz-se o campo de manobra para um desenvolvimento equilibrado e
estável dos sistemas, meios e redes de comunicação,
e agravam-se descompassos estruturais, no contexto de
desnacionalização de áreas estratégicas.
Diante deste
quadro adverso, devemos insistir no estabelecimento de políticas
públicas de comunicação, assentadas em
mecanismos democraticamente instituídos de regulação,
de regulamentação e de fiscalização. O
senso de realidade recomenda levar em conta o ritmo acelerado da
convergência multimídia e a irreversível
internacionalização dos setores associados. Mas, acima
de tudo, as políticas públicas precisarão
refletir as exigências legítimas de supremacia da
vontade coletiva sobre interesses privados o que pressupõe
regrar contrapartidas e salvaguardas das soberanias nacionais. O
êxito de tais iniciativas dependerá de um longo processo
de conquistas cumulativas de espaços permanentes no interior
das esferas públicas, tanto na sociedade civil como no próprio
Estado. A despeito das enormes dificuldades presentes e futuras para
se inverter gradualmente a atual correlação de forças,
penso que este é o caminho possível para se tentar
redesenhar o estratégico campo comunicacional numa perspectiva
pluralista e não-oligopolística.
NOTAS
1.
Dick Parsons, citado por The Economist/Gazeta Mercantil, 18 de
dezembro de 1998.
2.
Ver Lester Thurrow. O futuro do capitalismo: como as forças
econômicas moldam o mundo de amanhã. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Rocco, 1997, p. 102.
3.
Eliana Simonetti, Gigantes na pista, Veja, 13 de
maio de 1998.
4.
Raj Sisodia, citado por Daniela Mendes, Fusões
bilionárias agitam o mundo, Correio Braziliense,
24 de maio de 1998.
5.
Robert W. McChesney, The global struggle for democratic
communication, Monthly Review, 1996. Ver, do mesmo
autor, The global media: the new missionaires of the corporate
capitalism. Washington/Londres: Cassell, 1997, sobretudo o
capítulo 3.
6.
Advertising Age Digital, 21 de janeiro de 2000.
7.
Heloísa Magalhães, Globo completa processo de
profissionalização, Gazeta Mercantil, 16
de novembro de 1998.
8.
Gonçalo Júnior, Globo defende abertura de
capital, Gazeta Mercantil, 18, 19 e 20 de junho de 1999.
9.
Ver René Armand Dreifuss. A época das perplexidades:
mundialização, globalização e
planetarização novos desafios. Petrópolis:
Vozes, 1996, p. 94-95.
10.
Ibidem, p. 118-119.
11.
Philippe Nataf, citado em Media Report, EBN/GNT, 11 de
fevereiro de 1998.
12.
James Oates, citado por Cláudia Penteado, Leo Burnett
reafirma independência, Meio e Mensagem, 27 de
junho de 1998.
13.
Lúcia Faria, Marluce prevê investimento
estrangeiro no mercado brasileiro de comunicação,
Meio e Mensagem, 16 de junho de 1999.
14.
Ricardo Galuppo, O mouse que ruge, Veja, 19 de
janeiro de 2000.
15.
Consultar Dênis de Moraes. O Planeta Mídia:
tendências da comunicação na era global.
Campo Grande: Letra Livre, 1998, p. 150.
16.
Veja-se, por exemplo, a expansão dos negócios em
Internet no Brasil, com a chegada da AOL, da Telefónica de
España, da Starmedia e da PSI.
17.
Ver Dênis de Moraes, ob. cit., p. 250.
Dênis
de Moraes é professor do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação, Imagem e Informação da
Universidade Federal Fluminense e doutor em Comunicação
e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou,
entre outros livros, O Planeta Mídia: tendências da
comunicação na era global (1998) e Globalização,
mídia e cultura contemporânea, org. (1997).