Lusofonia midiática: a cooperação Brasil-Portugal

(Memória)
 

José Marques de Melo *


 

Resumo:

Retrospecto histórico das relações Brasil-Portugal no campo das ciências da comunicação. Inventário crítico das iniciativas recentes promovidas no Brasil pela INTERCOM, no sentido de constuir um espaço comunicológico luso, agora reforçado pela criação da SOPCOM em Portugal. Perspectivas para a cooperação acadêmica luso-afro-brasileira no campo midiático e possiblidades de inserção da comunidade lusófona no universo internacional da comunicologia.

Abstract:

Historical background of the relationship between Brazil and Portugal in the field of communication sciences. Critical inventory of the last actions promoted in Brazil by INTERCOM in order to build a Lusitanian communication space, now streghtened by the foundation of SOPCOM in Portugal. Perspectives for academic cooperation beween Brazil, Portugal and Portuguese-Speaking African Countries on the mass media field and participation possibilities of the Lusitanian community in the international arena of communication scholarship.
 
 

Há 100 anos os comunicadores de língua portuguesa se defrontavam com a tese de que o exercício profissional da comunicação já não podia continuar sob a égide do amadorismo. Evidenciava-se a necessidade de formação sistemática dos produtores das informações de atualidade difundidas pela imprensa, tendo em vista a transformação do jornalismo em atividade industrial.

Essa tese foi exposta publicamente em Lisboa, em 1898, quando ali se reuniu o V Congresso Internacional da Imprensa. Seu autor foi o jornalista francês Albert Bataille, responsável pela instalação da primeira escola francesa de jornalismo, já no ano seguinte, em Paris. (1)

Na verdade, o pioneirismo nesse âmbito coube à Alemanha. Em 1806 cria-se na Universidade de Breslau o primeiro curso dedicado à ciência da imprensa. Iniciativas semelhantes seriam reproduzidas no Washington College, Estados Unidos, em 1869, e na Universidade de Besle, Suiça, em 1884. (2)

Se em Portugal a idéia não repercutiu imediatamente, no Brasil ela ganharia corpo dez anos depois. Quando Gustavo Lacerda funda, em 1908, a Associação Brasileira de Imprensa, no bojo das suas intenções estava a de criar uma Casa do Jornalista, no Rio de Janeiro, onde se instalaria uma Escola Profissional. Contudo, a morte prematura do fundador da ABI relegaria esse plano ao esquecimento. Mas ele ressurgiria uma década à frente, quando os participantes do I Congresso Brasileiro de Jornalistas aprovam, em 1918, uma moção destinada à criação de uma Escola de Jornalismo. (3)

No Brasil, tal projeto só foi convertido em realidade, em 1947, quando se instala o Curso de Jornalismo da Fundação Cásper Líbero, em convênio com a Pontífica Universidade Católica de São Paulo . No ano seguinte, instala-se o Curso de Jornalismo que daria origem à atual Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.(4) Portugal esperaria mais de trinta anos para concretizar esse anseio dos profissionais da informação; em 1979, cria-se a primeira Licenciatura em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa e em 1985 a Escola Superior de Jornalismo do Porto. (5)

O Brasil contabiliza, portanto, mais de meio século de atividades universitárias nos campos do ensino e da pesquisa da comunicação. Em Portugal as iniciativas são mais jovens, perfazendo quase duas décadas.

Comprende-se, portanto, que a cooperação Brasil-Portugal no campo das ciências da comunicação seja muito recente. Ela deslancha tão somente quando Portugal inicia os primeiros programas de ensino e pesquisa na área, tanto em Lisboa quanto na cidade do Porto. (6)

Antes disso, houve intercâmbio isolado de experiências entre pesquisadores e profissionais, especialmente no setor do Jornalismo. A literatura brasileira sobre comunicação social circulou fartamente em Portugal, durante os anos 70. Artigos de pesquisadores brasileiros, como foi o meu caso, foram ali transcritos na revista Informação, Comunicação, Turismo. (7) Logo após a Revolução dos Cravos, quando o governo cogita criar programas universitários para formar jornalistas, vale-se da assessoria do Prof. Fernando Perrone, brasileiro exilado na Europa, que havia sido parceiro de Mário Soares num empreendimento de natureza editorial. Ele acabara de se doutorar em Paris, sob a orientação de Jean Cazeneuve, tendo acumulado uma boa competência científica, tanto no Chile quanto na França, mas também nos congressos da IAMCR - International Association for Media and Communication Research. Daí o convite recebido das novas autoridades portuguesas para ajudá-las nesse âmbito. (8)

Mas os contactos diretos entre os dois países só foram intensificados a partir da criação do PORTCOM - Centro de Documentação da Comunicação nos Países de Língua Portuguesa -, quando a INTERCOM- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - procura articular-se com o Centro de Documentação sobre Meios de Comunicação mantido pela Presidência da Republica Portuguesa, no Palácio da Foz, em Lisboa.

Por minha sugestão, a Profa. Dra. Amanaria Fadul, então presidente da INTERCOM, durante viagem à França, faz uma escala em Lisboa, para visitar as instituições que então se dedicavam à pesquisa, documentação e ao ensino da comunicação social, demonstrando o nosso interesse na cooperação lusófona.

Em 1983, a diretoria da INTERCOM convida o Prof. Adriano Duarte Rodrigues, fundador do Departamento de Comunicação da Universidade Nova de Lisboa para participar do nosso V Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado em Bertioga, onde ele teve oportunidade de expor trabalho sobre a emergência da sociedade informatizada em Portugal. (9)

Tais nexos são particularmente cultivados, no âmbito da documentação, pela Profa. Ada Dencker, então responsável pelo PORTCOM. (10) Como decorrência disso, representantes portugueses - O Dr. Sebastião José Dinis e o Prof. Salvato Trigo - participam de um colóquio em São Paulo, em 1986, visando ao estabelecimento de bases para a construção de um Thesaurus da Comunicação para uso nos países de língua portuguesa.

Não obstante o contato entre os núcleos de documentação se mantivesse ativo, a verdade é que a cooperação intelectual entre as universidades não prosperou.

Excetua-se apenas a iniciativa da Escola Superior de Jornalismo, da cidade do Porto, convidando alguns professores brasileiros - entre eles Mário Erbolato, Erasmo Nuzzi e Antonio Costela - para ministrar cursos naquela cidade. Os artífices desse intercâmbio foram o jornalista português radicado no Brasil, João Alves das Neves, docente da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, e o presidente do conselho diretor da Escola Superior de Jornalismo do Porto, Pinto Garcia. Frutos dessa cooperação pioneira são também os dois Encontros Afro-Luso-Brasileiro de Jornalismo e Literatura realizados em São Paulo (1983) e Porto (1986) (11).

Entrementes, a Universidade Nova de Lisboa atrai estudantes brasileiros para os seus programas de pós-graduação em Comunicação, da mesma forma que estudantes portugueses acorriam a universidades brasileiras - USP, UFRJ, UMESP e PUCs - para desenvolver pesquisas e conquistar os graus de Mestre e Doutor.

Depois disso, ocorre no Rio de Janeiro, em 1992, um seminário sobre História e Jornalismo, por iniciativa da Profa. Dra. Celia Freire, ao qual comparecem pesquisadores portugueses, criando-se alguns laços nessa área cientifica. No mesmo ano, realiza-se no Porto o I Congresso da Imprensa de Expressão Portuguesa, coordenado pelo Prof. Dr. Fernando de Sousa, contando o patrocínio do Jornal de Noticias e do Ateneo do Porto.

O evento contou com a presença de uma delegação expressiva de brasileiros - José Marques de Melo, Fernando Perrone, Ana Arruda Callado, Celia Freire, João Alves das Neves, Ciro Marcondes. Decide-se então realizar no Brasil o próximo encontro internacional do jornalismo de língua portuguesa, incluindo os pesquidadores da área. Os colegas presentes ao evento me conferiram mandato para organizar o segundo congresso no Rio de Janeiro, com o respaldo de duas entidades brasileiras legitimadas pela corporação profissional - ABI (Associação Brasileira de Imprensa) - e pela comunidade acadêmica - INTERCOM (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação).

Constitui-se, para tanto, sob a minha presidência, um comitê institucional para o qual foram também eleitos os meus colegas Fernando Perrone (USP) e Ana Arruda Callado (UFRJ).

Esse evento foi realizado no Rio de Janeiro, em dezembro de 1994, sob o título de II Congresso Internacional do Jornalismo de Língua Portuguesa. A coordenação acadêmica esteve sob a minha responsabilidade, tendo contado com a participação do jornalista Alberto Dines, então residente em Portugal, para a constituição do temário, bem como para a seleção dos convidados portugueses. Também foram decisivos os apoios recebidos do diretor da revista IMPRENSA, Sinval Itacarambi Leão, do diretor do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo UNICAMP, Carlos Vogt e do Embaixador Brasileiro em Portugal, José Aparecido de Oliveira.

Esse congresso promoveu a visita de uma delegação expressiva de pesquidadores portugueses: Mário Mesquita, Nelson Traquina, Luis Humberto Marcos, Nuno Rocha, Francisco Balsemão, Joaquim Vieira, entre outros. Eles tiveram a oportunidade de dialogar com pesquisadores brasileiros provenientes de varias universidades: Fernando Perrone, Manuel Carlos Chaparro, Alice Mitika Koshiyama, Sebastião Squirra e Anamaria Fadul (USP), Carlos Vogt e Alberto Dines (UNICAMP), Cesar Bolaño (UFS), Ana Arruda Callado, Katia Carvalho, Eduardo Refkalefsky e Celia Freire (UFRJ), Sonia Virginia Moreira (UERJ), Marialva Barbosa (UFF, Ruth Vianna (UFMS), Gerson Martins (UCDB), Eduardo Meditsch (UFSC) e vários outros (12).

Nessa ocasião, a Revista da INTERCOM dedicou uma edição especial à cooperação luso-brasileira, acolhendo artigos de vários cientistas lusófonos. (13)

Por sua vez, a revista IMPRENSA publicou um encarte, contendo uma síntese das conferências, comunicações acadêmicas e profissionais, bem como dos debates travados no Rio de Janeiro.

Dois anos depois, a COMPÓS - Associação dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação - organiza um colóquio luso-brasileiro na Universidade de Brasília. Esse evento foi frustrado por um incidente ocorrido no aeroporto do Rio de Janeiro. Ali chega uma delegação de professores portugueses, vendo-se obrigada a retornar incontinenti a Lisboa, pela obtusidade do policial de plantão, que lhes requereu indevidamente o visto de entrada no país. Nosso embaixador em Portugal, Itamar Franco, procurou reparar essa gafe diplomática, desculpando-se perante os colegas portugueses e oferecendo-lhes facilidades para retornar ao Brasil. Mas o incidente desmotivou os parceiros da cooperação, naquele momento.

Nesse mesmo ano, o Prof. Pedro Jorge Braumann participa do congresso da INTERCOM em Aracaju, empolgando-se com o dinamismo da comunidade brasileira de pesquisadores da comunicação. Ali se inicia a articulação de um programa de intercâmbio, mediadado pelo Vice-Prsidente da INTERCOM, Prof. Cesar Bolaño. A idéia prosperou, permitindo uma intensificação do trabalho em conjunto, que envolveu preliminarmente a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade Federal de Sergipe.

Nessa mesma direção, o Prof. Mário Mesquita, da Universidade de Coimbra, toma a iniciativa de organizar uma Conferência Internacional sobre Jornalismo no convento da Arrábida, com o apoio da Fundação dos Descobrimentos, e inclui pesquisadores brasileiros no elenco dos convidados para proferir conferências. Durante dois anos consecutivos, tenho recebido convites especiais para intervir nesse forum, que este ano inclui mais um colega brasileiro, o Prof. Eduardo Meditsch, docente da Universidade Federal de Santa Catarina, recém doutorado em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa.

Contudo, o marco decisivo para institucionalizar a cooperação luso-brasileira no campo das ciências da comunicacão foi a proposta da INTERCOM para a realização de um Colóquio Luso-Brasileiro de Ciências da Comunicação, como evento prévio ao III Congresso Internacional do Jornalismo de Língua Portuguesa, organizado pelo Observatório da Imprensa de Lisboa, sob a direção de Joaquim Vieira, Rui Paulo da Cruz e Tereza Moutinho.

O colóquio, idealizado pelo Prof. Pedro Jorge Brauman, liderado pelo Prof. Braganca de Miranda e coordenado pela Profa. Isabel Ferrin, efetivou-se em abril de 1997, ensejando o primeiro diálogo sistemático entre pesquisadores brasileiros (representados por 40 pessoas) e portugueses (mais de 60 participantes, procedentes de várias universidades lusitanas). A delegação brasileira foi organizada pela diretoria da INTERCOM, sob o comando dos professores Maria Immacolata V. Lopes (presidente), César Bolaño (vice-presidente) e Margarida Kunsch (diretora de relações internacionais).

Desse encontro nasceu a SOPCOM - Sociedade Portuguesa dos Investigadores da Comunicação - e a LUSOCOM - Federação Lusofona das Ciências da Comunicação. As duas iniciativas receberam imediato apoio do Secretário da Comunicação Social do Governo Português, Dr. Alberto Arons de Carvalho. As metas idealizadas em Lisboa foram retomadas durante o II Encontro Lusófono de Ciências da Comunicação, realizado em Aracaju, sob a liderança do Prof. César Bolaño e contando com o apoio pelo Secretário de Educação do Estado, Dr. Luiz Antônio Barreto.

Trata-se de iniciativa fundamental para inserir a comunidade brasileira de comunicólogos nas comemorações do quinto centenário do Descobrimento do Brasil.

Se os historiadores e outros estudiosos do campo das humanidades já vinham se preparando para resgatar o significado político-cultural da efeméride, em boa hora a INTERCOM e a SOPCOM se unem para dar dimensão midiática ao feito de Cabral. Sem duvida nenhuma, a chegada das naves lusitanas, ao litoral baiano, em abril de 1500, contribuiu para o florescimento da idade moderna. Tanto Cabral quanto Colombo são protagonistas de um movimento histórico que constitui o embrião daquilo hoje rotulado de "globalização". Sua essência é, nada mais, nada menos, que a europeização do mundo.

O II LUSOCOM - Encontro Lusófono de Ciências da Comunicação, tendo como sede o campus da Universidade Federal de Sergipe e como patrocinador o Governo do Estado de Sergipe, culminou o processo de constituição da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação.

Desta maneira, Brasil, Portugal e os PALOPs - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - potencializarão a importância internacional da comunidade lusófona, constituida por 200 milhões de falantes. (14)

Ela congrega hoje a maior segmento da comunidade acadêmica no campo das Ciências da Comunicação, somente superada pela comunidade anglófila, graças ao papel hegemônico desempenhado pelos Estados Unidos da América, sem dúvida o maior produtor de conhecimento midiático no mundo contemporâneo.

Mas, pelos indicadores dos últimos congressos mundiais de comunicólogos promovidos pela IAMCR - International Association for Media and Communication Research (Bled, 1990; Guarujá, 1992; Seul, 1994 e Sidney, 1996) não será utópico prever a comunidade lusófona conquistando a liderança global, sobretudo agora com a união de esforços entre Portugal e Brasil.

O importante é não nos conformarmos com uma dianteira meramente quantitativa. Devemos ambicionar a conquista de uma posição de realce qualitativo.

Trata-se, aliás, de um tema que foi incluido na agenda do encontro de Aracaju, havendo a expectativa de que seja retomado no programa do V Encontro Ibero-Americano de Ciências da Comunicação, previsto para a cidade do Porto, no próximo mês de novembro.

Por isso mesmo, vale resgatar aqui a imagem que lancei no Rio de Janeiro, em 1994, ao se fortalecer o processo de cooperação lusófona dentro da geografia midiática:

A televisão, o cinema o vídeo refazem, no alvorecer do novo milênio, através das ondas eletromagnéticas, o caminho em direção ao novo mundo, dando continuidade a um processo que os navegantes portugueses iniciaram, há cinco séculos, quando venceram as ondas marítimas, ao fazer a travessia do Cabo da Boa Esperança. (15)


* Titular da Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, Universidade Metodista de São Paulo. Fundador da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e do PORTCOM - Centro de Documentação da Comunicação nos Países de Língua Portuguesa, membro do comitê de criação da LUSOCOM - Federação Lusófona de Ciências da Comunicação.

1- MARCOS, Luis Humberto - Portugal, primeiro a inovar, último a formar, Revista Brasileira de Comunicação, 57, São Paulo, Intercom, p. 116

2- NIXON, Raymond - Invwestigaciones sobre Comunicación Colectiva, rumbos y tendencias, Quito, Ciespal, 1963, p. 23

3- SÁ, Victor de - Um repórter na ABI, Rio de Janeiro, Editora A Noite, 1955, p. 23-36

4- MARQUES DE MELO, José - Contribuições para uma Pedagogia da Comunicação, São Paulo, Paulinas, 1974, p. 19

5- MESQUITA, Mário - A Educação para o Jornalismo - Uma Perspectiva sobre Portugal, Revista Brasileira de Comunicação, vol. XVII, n. 2, São Paulo, Intercom, 1994, p. 81

6- MESQUITA, Mário - A Educação para o Jornalismo - uma perspectiva sobre Portugal, INTERCOM - Revista Brasileira de comunicação, Vol. XVII, N. 2, julho/dezembro de 1994, p. 75-99

7- O curioso deste episódio é que os meus artigos ali publicados não o foram em língua portuguesa, mas reproduzidos diretamente da tradução em língua espanhola, conservando a versão daquela fonte européia, sem recorrer ao original em português do Brasil.

8- O registro deste fato pode ser encontrado no memorial e na tese de livre-docência que o Professor Perrone defendeu na ECA-USP.

9- FADUL, Anamaria, org. - Novas tecnologias de comunicação - impactos político-culturais e sócio-econômicos, São Paulo, Summus Editorial, 1986, p. 99-108

10- KREINZ, Glória - Ada Dencker: o PORTCOM amplia contatos na Europa, INTERCOM - Revista Brasileira de Comunicação, N. 56, 1987, São Paulo, p. 13-16

11- A documentação do encontro brasileiro, promovido pela Fundação Cásper Líbero, ainda permanece inédita. Mas as Actas do II Encontro afro-Luso-Brasileiro ensejaram a publicação do livro Jornalismo e Literatura (Lisboa, Veja, 1988, 132 p.)

12- MARQUES DE MELO, José - Uma comunidade cultural sem fronteiras físicas ou Tecendo a identidade cultural luso-afro-brasileira, Comunicação & Sociedade, 23, São Bernardo do Campo, UMESP, 1995, 9-24

13- Trata-se da INTERCOM - Revista Brasileira de Comunicação, vol. XVII, N. 2, julho/dezembro de 1994, cujo tema de capa era "Mídia, Brasil-Portugal", reunindo artigos dos portugueses Helena Sousa, Luis Humberto Marcos, Mário Mesquita e de vários brasileiros, dentre os quais destacam-se Fernando Henrique Cardoso, Heloisa Hercovitz, Treza Lucia Halliday, Sandra Reimão, Joana Puntel, José Geraldo Araújo,.

14- Essa comunidade encontra-se em processo de consolidação institucional, através da CPLP. Sua significação histórica foi objeto de comunicação que apresentamos em 1995 em reunião acadêmica realizada na Mc Gill University, em Montreal, Canada. Vide: MARQUES DE MELO, , José - Uma comunidade cultural sem fronteiras físicas ou Tecendo a identidade cultural luso-afro-brasileira, Comunicação & Sociedade, N. 23, São Bernardo do Campo, UMESP, 1995, p. 9-24

15- MARQUES DE MELO, José - Introdução, Programa do II Congersso Internacional do Jornalismo de Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1994, p. 4