Not always stuff that matters - um exercício de
relação entre Slashdot e o pensamento de Michel Maffesoli
Lucilene Breier1
Índice
Resumo
Este artigo pretende ser um exercício de relacionamento entre alguns
pontos do pensamento de Michel Maffesoli e características encontradas
no portal de jornalismo colaborativo Slashdot. Serão contextualizadas as
noções de pós-modernidade como sinergia entre o arcaico e o
tecnológico e uma distinção de nuanças proposta pelo
pensador entre informação e comunicação, articulando,
posteriormente, os dois conceitos.
1 Introdução
A noção de Michel Maffesoli de que a pós-modernidade
é uma sinergia entre o arcaico e o tecnológico, no sentido
de que há uma potenciação da socialidade através
da técnica, é aplicada a análises de diferentes
fenômenos da internet. Já a utilizamos para falar da rede
de relacionamentos Orkut, lançada em janeiro deste
ano2. Nessa análise centrada na
ferramenta do Google, salientamos o caráter ``inútil''
desse sistema de networking - exemplificado por
comunidades cujo objetivo seria eliminar outros do sistema ou pelo
``Efeito Darlene''3 de busca pela
popularidade através da adição de amigos desconhecidos
a seu avatar de usuário - como uma característica que,
através do lúdico, facilitaria o processo de
identificação das pessoas e de troca de mensagens sem a ``pressão'' para que haja algum grau de conteúdo
elaborado. O Orkut seria um dos pontos altos do cotidiano
onde a banalidade pode impor-se, um lugar (virtual) onde há um
forte coeficiente estético-ético, pois só faz sentido
quando compartilhado com os outros, dentro de um pensamento que
justifica a comunicação como algo cujo fim está em si
mesmo (Breier: 2005).
A partir dessa análise, faremos um exercício que avança por uma
distinção entre informação e comunicação feita pelo
professor francês, pretenderemos tratar de como essas duas
instâncias se relacionam na formação de uma comunidade e,
utilizando como exemplo o site noticioso Slashdot4.
2 Informação e comunicação
Maffesoli (in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004, p. 22) vai estabelecer uma
diferença entre informação e comunicação. Ressaltando
que ambas as palavras ``descrevem um modus vivendi característico da
pós-modernidade'', ele convida os leitores a identificar ``nuanças
possíveis'' entra as duas. Dessa forma ele dirá que
``comunicação, antes de tudo, remete ao estar junto; a
informação, ao utilitário''.
Por oposição à ênfase no conexionismo crescente em na sociedade
contemporânea (Maffesoli: 1997, p. 215-217), o raciocínio com base
no utilitário é associado ao período da modernidade. É a
fase da história em que consolidam-se o Estado Nacional e a ideologia de
fé no progresso, filosoficamente fundada no cogito cartesiano e, socialmente,
no indivíduo autônomo educado pelo ideal iluminista, regrado pelo
contrato social.
Mesmo sendo de um período pré-internet, o conceito de utilitarismo
das trocas na concepção econômica não morreu. Dentro de um
escopo mais administrativo de análise, que contextualiza os impactos da
rede mundial de computadores para a economia global, num sentido de
otimização das trocas de informações num fluxo sem marcas de
tempo ou espaço, estruturado como ``uma entidade capitalista coletiva
sem rosto, formada de fluxos financeiros e operada por redes
eletrônicas'' (Castells: 1999, p. 499), essa perspectiva utilitária
ainda é levada em conta. Num trabalho exaustivo que registra o que chama
de ``um novo modo de desenvolvimento, o informacionalismo, historicamente
moldado pela reestruturação do modo capitalista de produção
no século XX'', reestruturação ``empreendida desde os anos 80 e
que pode ser caracterizada como capitalismo informacional'' (Castells: 1999,
p. 32-26).
No entanto, no mundo real, que sofre influência -- inegavelmente -- das
cotações de preços, decidadas nos fluxos, das mercadorias
internacionais, mas onde sobrevivem aqueles que não têm como se
desmaterializar conforme ocorreu com parte da relação entre
produção, mão-de-obra e valor (Castells: 1999), esse
raciocínio economicista será relativizado. Somente numa matriz de
pensamento puramente moderna é que teríamos a possibilidade de
pensar, como tipo-ideal, um indivíduo estabelecendo apenas
relações funcionais com os outros (Maffesoli: 1997, p. 148)
Dizendo que a informação só consegue unir ``microgrupos de
interessados'', Maffesoli (in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004, p. 22-23)
vai destacar que o caráter supostamente universal desse utilitarismo
não é possível e que esse seria um ``mito do jornalismo
ocidental''. Lembrando, entretanto, que há uma linha de continuidade
entre as noções de comunicação e informação, o autor
pontua:
``Por mais que isso horrorize os críticos politicamente corretos, as
pessoas não querem só informação na mídia, mas
também, e fundamentalmente ver-se, ouvir-se, participar, contar o
próprio cotidiano para si mesmas e para aquelas com quem convivem. A
informação serve de cimento social. (...) A sociedade da
informação, portanto, pode até fazer crer que o mais importante
são os seus jornais, televisões e rádios, mas no fundo o que
conta é a partilha cotidiana e segmentada de emoções e de
pequenos acontecimentos'' (Maffesoli in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004,
p. 23-24)
O pensador ressalta que essas características estão flagrantemente
presentes na internet, onde ``o (...) interativo predomina sobre o
utilitário'' (Maffesoli in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004, p. 24).
3 Slashdot: o leitor-jornalista escreve para sua comunidade
Criado em 1997 pelo então estudante Rob Malda, hoje formado em
Ciências da Computação, o Slashdot caracteriza-se como um portal
dedicado a notícias de tecnologia (o site é considerado
referência para quem acompanha a área5), video-games, ciência e ficção
científica, basicamente. Malda continua a gerir o projeto, mas hoje o
Slashdot é de propriedade da Open Source Development Network (OSDN)6, que pertence à VA Software.
Contando com uma audiência de 2 milhões de leitores diários
(Rutigliano: 2004) o site tem cerca de 50 mil membros7 que contribuem regularmente para seu
conteúdo. São os próprios leitores os responsáveis pelas
matérias que vão ao ar, num esquema de trabalho que geralmente é
chamado em português de jornalismo colaborativo, mas cuja
definição em inglês é mais precisa: Open Source Journalism8.
Assim que encontra na internet alguma novidade interessante (``coisas que
importem''9)
dentro de um dos temas ao qual o site é dedicado, o leitor poderá
redigir o material e, através de um formulário online, enviá-lo
para o site. Não há um cadastro para controlar quem são os
interagentes que propõem histórias. Qualquer um pode publicar,
inclusive anonimamente. Todas as histórias postadas são comentadas
por todos os leitores ``logados'' na página, a partir de um sistema de
cookies10.
Claro que para evitar assuntos que fujam da temática do site e abusos
nos comentários, o Slashdot tem um sistema próprio de filtragem -- que, ainda
assim, pretende colocar a maior quantidade possível de controle na
mão dos usuários. Resumidamente, os níveis de filtragem das
duas formas de participação (notícias e comentários)
são três e funcionam da seguinte maneira:
- controle das notícias submetidas: feito por um grupo de oito
pessoas11;
- moderação: primeiro controle dos comentários12, o sistema já
passou por três fases, sendo que na atual, a moderação é
feita ``em massa'', ou seja, todos os usuários poderão receber
pontos de moderação. Esses pontos servem para uma
hierarquização dos comentários, dando preferência pelos mais
interessantes, nenhum é deletado. Um sistema de nível de
visualização - definido pelo usuário quando loga na página
-- permitirá que se veja apenas os comentários considerados mais
interessantes ou todos os existentes por cada assunto;
- meta-moderação: é a moderação dos moderadores.
Usuários são escolhidos para, caso queiram, responder se concordam
ou não com as escolhas dos moderadores13.
4 ``Informação: astúcia da comunicação''
Tentando aproximar o funcionamento do Slashdot com as noções do pensamento
de Maffesoli, temos, em primeiro lugar, uma diferença em relação
a nossa análise anterior feita sobre o Orkut. Além da preponderância
da troca de mensagens sobre o qualquer existência de conteúdo, ou
seja, a comunicação como um fim em si mesma com a qual
caracterizamos o sistema de relacionamento, poderíamos dizer que o
portal noticioso tem um grau maior de utilidade: ele transmite
informações.
Claro que a maior parte das notícias são retiradas de outros
veículos, não sendo comum o aparecimento de notícias
exclusivas. Qual, então, o sentido de um portal como o Slashdot? Podemos
começar pegando um exemplo do raciocínio de Maffesoli sobre um dos
possíveis usos que as pessoas fazem da informação:
``A pessoa olha um telejornal, em princípio, para informar-se, mas, em
realidade, toma-o como um divertimento, um jogo de imagens. Depois comenta o
assunto com os amigos. A informação talvez nada tenha mudado em sua
vida, ou não tenha tido, para essa pessoa, nenhum valor efetivo,
operacional, mas serviu de elo, de motivo para estar junto com o outro, de
assunto, de laço social.'' (Maffesoli in Martins, F. e Silva, J. (Orgs):
2004, p. 26).
Nesse aspecto, pelo fato de ter a internet e todas as características
interativas da comunicação mediada por computador (CMC) como base, o
Slashdot apenas facilitará essa relação, trazendo consigo o lado
tecnológico que potencializa a socialidade, já que aumentará
significativamente a quantidade de ``amigos'' com quem o usuário
poderá debater a informação pois elimina a barreira física
entre os interagentes. É a propriedade que da informação que
Maffesoli vai chamar de ``astúcia da comunicação'', num sentido
de que mesmo limitado a um conteúdo específico com determinada
forma (informação), a troca dessa mensagem potencializará, de
qualquer forma, as relações sociais de pessoas que possam ter
recebido a notícia.
5 Interesse comum/emoção compartilhada
O pensador francês afirma que ``o público absorve, do conjunto das
informações, aquilo que faz vibrar e estabelece comunidade''
''(Maffesoli in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004, p. 24). É a partilha
que a tribo faz de um totem simbólico. E, nesse caso, o Slashdot pode servir
como um exemplo perfeito já que sua comunidade é formada por um
público bem específico: programadores de computadores, em sua
maioria, sendo que muitos voltados para projetos de desenvolvimento de
softwares de código aberto. Os debates oferecem um elemento de
identificação, que é reforçado pelo fato de o grau de
interatividade na construção da pauta em questão ser alto.
Maffesoli (in Martins, F. e Silva, J. (Orgs): 2004, p. 25) conclui,
articulando as duas nuanças expostas: ``Comunicação e
informação não passam de modalidades de uma mesma forma global,
a da relação, do estar-junto, do contato social''.
De uma certa forma, portanto, o Slashdot vai funcionar como um dos espaços que o
autor já chamou de ``cristalização do tempo'' ou ``espaços
vivido'', que não se restringem a grandezas físicas, mas de
comunicação, onde um pode entrar em contato com o outro. E é
nesse aspecto que as tecnologias de comunicação mediada por
computador, que permitem, entre outras coisas, o funcionamento do portal
analisado, contribuem com a revitalização do arcaico na
pós-modernidade, já que podem criar comunidade sem proximidade
física, voltando à noção de cosa mentale, que aqui interpretamos como
uma materialidade mística que vai unir as pessoas em redes
teleinformáticas. ``Quer se queira, quer se não, cada um se banha
num espaço comum, participa dos mesmos valores, em suma, é o
consumidor de objetos ou de laços simbólicos que são
idênticos para todos.'' (Maffesoli: 1999, p. 263-264)
6 Conclusão: primum relationis
Pela própria raiz da palavra, comunicação é
``tornar comum''. Não interessa, de acordo com o pensamento de
Maffesoli, o que vai ser tornado comum, mas apenas o fato de
torná-lo. Dessa forma, nem sempre as informações
compartilhadas entre a comunidade poderão ser consideradas de
interesse público (ainda que esse público seja restrito).
O sentimento de fazer parte de um grupo pode levar à
publicação de notícias cujo interesse público
(ainda que esse público seja restrito) poderia ser considerado
extremamente duvidoso, como em fevereiro de 2002, quando Malda
pediu sua esposa em casamento por um post no
Slashdot14. O post,
mesmo sendo de um assunto completamente pessoal, foi um dos mais
comentados até hoje no portal: 2.133 comentários de
usuários.
Os comentários e o anúncio de uma informação tão pessoal
podem ser encarados como um ``desejo de viscosidade'' (Maffesoli: 1999, p.
331) que o pensador francês identifica como fator constituinte do
laço social pós-moderno, o ``primum relationis'' (Maffesoli in Martins, F. e Silva, J.
(Orgs): 2004, p. 21), ou seja, a preponderância da interação
sobre a informação.
O autor analisa essa mudança como uma passagem do indivíduo
moderno, aquele baseado no cogito cartesiano e cuja sociedade está sob o
controle -- previsível -- do contrato social de Rosseau para uma
socialidade ligada pelas necessidade do estar-junto, regida por
identificações (Maffesoli: 1999).
Dentro deste exercício de relacionamento, podemos tentar conceber o
Open Source Journalism como uma forma alternativa de passar informações, menos baseada em
discursos homogêneos de uma instituição (a imprensa). A imprensa
(no sentindo aqui de jornais periódicos impressos) consolida-se e ganha
importância no século XVIII, ao ligar-se à formação de
uma opinião pública e, através dela, à consolidação
dos Estados Nacionais modernos, conforme destaca Burke (2000, p. 48) e, de
acordo com o exaustivo levantamento de Habermas:
``[A]gora também o segundo elemento [oriundo do sistema] de trocas
capitalistas [o primeiro era a sociedade civil] desenvolve uma peculiar
força: a imprensa. (...)
[M]aior peso tinha o interesse das novas autoridades que logo passaram a
tornar a imprensa útil às intenções da
administração. Só ao se servirem desse instrumento a fim de
tornar conhecidos decretos e portarias é que o alvo do poder público
tornou-se autenticamente público.'' (Habermas: 1984, p. 34-35)
Conforme a análise de Habermas, a imprensa vai ser o papel de
formação de uma comunidade de discussão -- uma forma pouco
específica de denominar seu conceito de ``esfera pública'', mas
cuja discussão não é o objetivo desse trabalho, apenas nos
aproveitamos da obra do filósofo alemão para uma
contextualização de afirmações. Essa comunidade de
discussão vai durar até a legalização de uma esfera
política legislativa no Estado burguês de Direito, liberando a
imprensa para trabalhar no formato menos ``opinativo e crítico'' e mais
``comercial'' (Habermas: 1984, p. 217), que herdamos hoje.
A estrutura moderna, para a qual a imprensa, portanto, podemos inferir,
contribuiu, vai chegar um nível de saturação a partir do fim
das grandes narrativas de referência, substituídas, conforme
Lyotard, pelos ``jogos de linguagem''. Em ``A condição
pós-moderna'' ele vai falar de uma multiplicação de centros de
poder. É um processo decorrente da saturação do imaginário
do uno, uma centralidade dada ao sentido prático das ações, ao
imperativo categórico do trabalho.
Ao contrário de uma forma institucional de apoio ao poder, pelo
contrário, encontrando-se mais na esfera da potência, o jornalismo
colaborativo estaria mais ligado a esse Zeitgeist pós-moderno a partir de
características do Slahsdot que pudemos brevemente listar e analisar.
A características que possibilitaria essa concepção seria a de
formação de um grupo de interesse comum, uma comunidade virtual, que
tem acesso à ferramenta de publicação, aliada às
possibilidades abertas pela comunicação mediada por computador
(CMC).
O Slashdot, no entanto, não é a única experiência de jornalismo
colaborativo que podemos observar. No Brasil mesmo temos duas que merecem
ser lembradas, a Ciranda Internacional da Informação Independente,
desenvolvida por profissionais de diferentes países do mundo no intuito
de cobrir os Fóruns Sociais Mundias e as sedes paulista e
porto-alegrense do Independent Media Center15 (IMC).
Portanto, essas primeiras avaliações que pretendíamos fazer
aqui não podem ser generalizadas sem uma análise cuidadosa desses e
de outros sistemas de Open Source Journalism.
7 Bibliografia
- BURKE, P. A social history of knowledge: from Gutemberg to Diderot. Cambrigde: Polity Press, 2000.
- CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
- ENTENDA de A a Z a mania do Orkut. Folha Online --
Revista da Folha. São Paulo: 18 jul 2004. Disponível em
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u16490.shtml>
Acesso em setembro de 2004.
- GLAVE, James. Slashdot: All the News that Fits.
Wired News, agosto de 1999. Disponível em:
<http://www.wired.com/news/culture/0,1284,21448,00.html>. Acesso:
ago de 2004.
- GOOGLE cria serviço de relacionamentos online.
FolhaOnline, São Paulo: 27 jan 2004. Disponível
em:
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15047.shtml>.
Acesso em setembro de 2004.
- HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1984.
- MAFFESOLI, M. A comunicação sem fim. In: MARTINS, F. e SILVA, J.
(Orgs.) A Genealogia do virtual -- Comunicação, cultura e tecnologias do imaginário.
Porto Alegre: Sulina, 2004.
- MAFFESOLI, M. A transfiguração do político -- A tribalização do mundo. Porto Alegre: Sulina, 1997.
- MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1999.
- MALDA, Rob. Slashdot FAQ -- Frequently Asked Questions. Disponível em:
<http://www.slashdot.org/faq> Acesso em set de 2004.
- MILLER, Robin. From Niche Site to News Portal: How Slashdot Survived the Attack. USC -- Online Journalism
Review, setembro de 2001. Disponível em: <http://ojr.org/ojr
/workplace/1015016724.php>. Acesso em agosto de 2004.
- RUTIGLIANO, Lou. When the Audience is the Producer:
The Art of the Collaborative Weblog. Universidade do Texas, abril,
2004. Disponível em: <http://journalism.utexas.ed
u/onlinejournalism/audienceproducer.pdf>. Acesso: setembro de
2004.
- 1
- Jornalista e professora na PUC-RS e na Unisinos. E-mai: lbreier@brturbo.com.br
- 2
- http://www.orkut.com, conforme matéria publicada
pela Folha Online [disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15047.shtml].
Acesso em setembro de 2004.
- 3
- Homenagem à personagem
homônima vivida por Déborah Secco na novela Celebridade,
de Gilberto Braga, exibida pela Rede Globo neste ano. Darlene era
uma garota que fazia qualquer coisa pela fama.
- 4
-
http://www.slashdot.org
- 5
- Conforme comprovado
com uma pesquisa no arquivo da revista Wired, em artigo desta autora, ainda
não publicado, cujo título é ``Slashdot e os filtros no Open
Source Journalism''
- 6
- Open Source Development Network:
http://www.osdn.com
- 7
- Segundo
Miller (2001), O dia com a maior quantidade de pageviews da história do
Slashdot foi 11 de setembro de 2001. Foram mais de 3 milhões. O dia dos
atentados contra os prédios do World Trade Center foi o único em que
a tecnologia saiu da pauta do site, que acabou prestando serviço de
informações quando os portais das grandes emissoras de televisão
e agências noticiosas tradicionais estavam lentos pelo excessivo
número de acessos ou fora do ar.
- 8
- Uma das
primeiras aparições desta definição foi em matéria da
revista Wired de 26 de agosto de 1999. O OSJ apropria-se da definição
de Open Source Software, traduzidos geralmente como ``programas de
código aberto'', são projetos cujo código fonte pode ser
alterado pelo usuário e, na maior parte das vezes, tocados de forma
colaborativa por voluntários interessados no assunto
- 9
- Tradução livre de ``Stuff that matters''. O
Slashdot se auto-anuncia como ``News for Nerds. Stuff that matters''.
- 10
- Segundo o Free Online Dictionary of Computing, citado no Webster's Online Dictionary, uma cookie é um pacote de
informações enviada para o browser por um servidor HTTP (HyperText
Transfer Protocol), padrão de páginas de internet, que servem para
identificar e autenticar um usuário registrado através de um sistema
chave-fechadura por um arquivo recebido pelo internauta quando este se
registrou como usuário do site.
(http://www.webster-dictionary.org/definition/HTTP%20cookie)
- 11
- Esses editores recebem entre 300 a 400 histórias por
dia, conforme o Slashdot FAQ (Frequently Asked Questions).
- 12
- São
cerca de 50 mil comentários por dia. Os moderadores são escolhidos
conforme um retrospecto de ações dentro do site.
- 13
- Mais detalhes sobre os
filtros e o funcionamento do Slashdot em artigo desta autora, disponível na
Biblioteca Online de Ciências da Comunicação <http://
http://www.bocc.ubi.pt> , cujo título é ``Slashdot e os filtros no
Open Source Journalism''
- 14
- O pedido de casamento ainda está
online no arquivo do site:
http://slashdot.org/article.pl?sid=02/02/14/143254&tid=166. A
resposta veio en 15 minutos e 30 segundos: sim.
- 15
- Que também não pode ser considerado uma exclusividade brasileira já que a inciativa surgiu em Seattle, 1999, para dar conta da cobertura dos protestos antiglobalização durante
reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC)